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Pretos-velhos da Umbanda

"Adorei as Almas!"

Os pretos-velhos e pretas-velhas são entidades querídissimas de todos umbandistas, pois são os nossos grandes conselheiros, sempre com palavras doces e meigas. Nos mostram principalmente a humildade - apesar de a maioria deles ter sido escrava quando encarnada, eles ajudam qualquer um que lhes pedir ajuda, sem pedir nada em troca. Os pretos-velhos não são necessariamente espíritos que tiveram sua ultima encarnação como negros. Hoje, vê-se em terra espíritos nesta linha que foram hindus, orientais, e até mesmo europeus que se assemelham com o trabalho desta linha. Contudo, a maioria ainda é de negros que encarnaram na mãe África, principalmente em Angola, Congo, Moçambique entre outros países e até também aqueles que encarnaram aqui mesmo no nosso país.

É fácil conhecer um preto-velho em terra pois o aroma das ervas queimadas em seu cachimbo toma conta do ar. Alguns usam bengalas ou cajados, as pretas-velhas normalmente usam lenços e mantas enquanto os nêgos usam gorros ou chapéu de palha.

Quando encarnados nas senzalas eram praticantes e grandes conhecedores dos processos da velha magia africana. Hoje utilizam esses conhecimentos para desmanchar feitiços e macumbas tenebrosas. Chegaram ao Brasil acorrentados em navios conhecidos como negreiros ou tumbeiros. A falta de higiene, os maus tratos e as doenças faziam com que muitos morressem durante a viagem, daí o nome tumbeiro também usado para navio negreiro. Quando chegavam ao Brasil eram vendidos como animais em leilões públicos e em seguida espalhados pelo Brasil. Aqueles que os compravam, procuravam fazê-lo em lotes de diferentes nacionalidades, costumes e idiomas, com o objetivo de dificultar a confraternização e as fugas.