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Somos um terreiro de Umbanda, e temos como propósito o auxílio espiritual para a cura do indivíduo.
"A Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade"
Caboclos da Umbanda
"Okê Caboclo!"
Originalmente, a palavra caboclo significa mestiço de Branco com Índio. Porém, na percepção umbandista, a palavra refere-se aos indígenas que em épocas remotas habitaram diversas partes do planeta, como civilizações aparentemente primitivas, mas na realidade de grande sabedoria. Espíritos que, embora em suas encarnações tenham vivido em outros países, identificam-se espiritualmente na vibração dos caboclos, como por exemplo, os índios americanos, os astecas, os maias, os incas e demais indígenas que povoaram a América do Sul.
Falar em caboclos na Umbanda é fazer menção a todos eles que, com denominações diversas, atuam em nossos terreiros e que, com humildade (como muito bem recomenda a espiritualidade), omitem detalhes referentes às suas vidas quando encarnados. Na Umbanda, os caboclos constituem uma falange e, como tal, penetram em todas as linhas, atuando em diversas virações. Entretanto, cada um deles tem uma vibração originária, que pode ser ou não aquela em que ele atua.
Antigamente existia a concepção de que todo caboclo seria um Oxóssi, ou seja, viria sob a vibração deste orixá. Porém, em nossa percepção, compreendemos que caboclos diferentes possuem vibrações originais diferentes, podendo se apresentar sob a vibração de Ogum, de Xangô, de Oxóssi ou Omulu. Já as caboclas podem se apresentar sob as vibrações de Iemanjá, de Oxum, de Iansã ou de Nanã. Não há necessidade de a vibração do caboclo-guia coincidir com a do orixá dono da coroa do médium: o guia pode ser, por exemplo, de Ogum, e atuar em um sensitivo que é filho de Oxóssi. Apenas neste caso, a entidade, embora sendo de Ogum, assimilará a vibração de Oxóssi.